ANAPLASMOSE

Aqui você encontrará um resumo, mapas mentais, estudos dirigidos e materiais complementares sobre a Anaplasmose.

MODO ESCURO

1.INTRODUÇÃO:

A Anaplasmose é uma doença causada por uma bactéria gram negativa intracelular, exclusiva de eritrócitos, que acomete tanto animais domésticos como silvestres, mas possui grande importância na produção de bovinos e bubalinos, devido aos prejuízos financeiros relacionados à diminuição na produção e morte dos animais. Os principais sintomas clínicos são anemia, febre, icterícia (devido à hemólise extravascular) e anorexia.

   O período de incubação varia de 20 a 45 dias e a doença é transmitida tanto por vetores biológicos, mecânicos e por via iatrogênica, mas também pode ser transmitida por via congênita ou transplacentária.

 

2.ETIOLOGIA:

   O agente etiológico da anaplasmose faz parte da Ordem Rickettsiales, Família Anaplasmataceae, Gênero Anaplasma com as espécies: Anaplasma marginale, é o mais relevante apresentando alta patogenicidade nos ruminantes domésticos e silvestres; A. centrale, normalmente causa doença subclínica com evolução benigna, raramente os animais evoluem para óbito; A. caudatum têm baixa casuística, possuindo baixa representatividade; A. ovis, acomete principalmente pequenos ruminantes (caprinos e ovinos). Em 2001, foi proposta uma reorganização da Ordem Rickettsiales e foram incluídas no gênero Anaplasma algumas espécies de Ehrlichia. Dessa forma, passaram a ser incluídas no gênero as spécies A. phagocytophilum, que é uma zoonose, acometendo humanos, cães, bovinos, caprinos, ovinos e equinos e A. bovis, recentemente descrito acometendo bovinos em Campos dos Goytacazes.

   Podem ser identificadas através do esfregaço sanguíneo, apresentando corpúsculos arredondados localizados no interior dos eritrócitos, medindo entre 0,5 a 1 µm, na microscopia eletrônica é possível observar de 1 a 8 subunidades, que são responsáveis por infectar novas hemácias. A localização dos corpúsculos irá variar de acordo com a espécie de Anaplasma, A. marginale se localiza na periferia das hemácias, enquanto que A. centrale se localiza principalmente próximo a região central da célula.

Em bovinos, A. marginale apresenta proteínas de superfície que sofrem variações antigênicas, mudando a conformação e permitindo a evasão do sistema imunológico, dessa forma, os animais se tornam persistentemente infectados (PI). As proteínas de superfície também possibilitam a identificação molecular do agente.

   A doença possui diversas sinonímias, incluindo tristeza parasitária, piroplasmose, tristezinha e amarelinha. A denominação tristeza parasitária, piroplasmose e tristezinha podem ser utilizadas para os animais que apresentam anaplasmose e babesiose concomitantemente.

   A babesiose é causada pelo protozoário do gênero Babesia, no Brasil foram descritas apenas duas espécies: Babesia bovis e Babesia bigemina. São transmitidos apenas por vetor biológico, os carrapatos. Os sintomas são parecidos com a anaplasmose, porém ocorre anemia intravascular, dessa forma, a icterícia não é tão evidente e o animal apresenta hemoglobinúria como principal diferenciação de sinais clínicos.

 

3.EPIDEMIOLOGIA:

   A doença é cosmopolita, porém é considerada endêmica em regiões tropicais e subtropicais, devido a proliferação dos vetores. Dessa forma, também há sazonalidade em diferentes áreas do mesmo país, relacionado com o clima da região e o favorecimento do ciclo biológico dos vetores. Importante ressaltar as diversas formas de transmissão, dentre elas mecânica, iatrogênica e transplacentária, dessa forma, é possível concluir que doença não se limita às áreas infestadas por carrapatos. No inverno, a principal fonte de transmissão é a forma iatrogênica ou o carrapato Dermacentor albipictus, adaptado aos climas frios.

   No Brasil, devido à sua grande extensão e diversidade, há três diferentes situações epidemiológicas: área livre, área de instabilidade enzoótica e área de estabilidade enzoótica. A área livre se localiza no extremo sul do Rio Grande do Sul, onde os animais praticamente não têm contato com os vetores (insetos hematófagos) devido ao clima. Logo, os animais não têm anticorpos contra a doença, sendo todos suscetíveis. É possível que os animais presentes na área livre entrem em contato com a doença caso um animal contaminado advindo de outra região seja inserido no rebanho, porém essa exposição não é suficiente para exercer um nível de imunidade satisfatório. Dessa forma, caso os animais da área livre entrem em contato com o agente etiológico de forma significativa haverá surtos graves de anaplasmose na propriedade, já que os animais não apresentam proteção contra a doença;

A área de instabilidade enzoótica compreende algumas regiões do Rio Grande do Sul e o sertão nordestino, que são caracterizados por apresentarem longos períodos sem infestação devido ao clima desfavorável para os vetores (frio intenso e seca prolongada, respectivamente). Portanto, os animais passam longos períodos sem ter contato com o agente, de forma que seus níveis de anticorpos não são suficientes para a imunidade eficaz contra a doença, sendo assim, são formadas janelas de imunidade em que a infecção é facilitada, favorecendo surtos graves sazonais;

As áreas de estabilidade enzoótica, por sua vez, compreende as demais regiões do país que apresentam clima favorável para a reprodução dos vetores biológicos, ocorrendo a infestação constante pelo carrapato e consequente transmissão do agente etiológico. O colostro das vacas já apresenta os anticorpos necessários para imunidade e os bezerros também entrarão em contato com o agente desde o nascimento, assim, os animais dessa área normalmente apresentam casos mais brandos (subclínicos) e isolados da doença.

Contudo, se houver erro de manejo na propriedade, favorecendo a alta infestação de carrapatos ou até mesmo diminuindo significativamente a infestação (inibindo o contato com o agente etiológico), os animais adoecerão de forma grave. Outras causas relacionadas com a baixa de imunidade como condições ambientais desfavoráveis (superlotação, pouca higiene e estresse térmico), transporte indevido e crescimento dentário, também favorecem formas mais graves da doença no rebanho. Portanto, é importante manter a infestação por carrapatos em níveis controlados e melhorar as condições ambientais, para que os animais apresentem níveis de anticorpos satisfatórios.

Animais de todas as idades são acometidos, porém indivíduos acima de três anos apresentam manifestação da doença de forma mais grave. A prevalência da doença nas áreas endêmicas varia de 60% a 90%, os animais são positivos para anaplasmose, mas não necessariamente apresentam sintomas. A letalidade varia de 10 a 50% e será profundamente influenciada através do manejo (pré-imunidade de base através do colostro, os níveis de imunidade atual do animal, as doenças concomitantes que ele apresenta, desnutrição e outras causas de estresse e fatores ambientais).

Importante ressaltar que Bos taurus e Bos indicus são igualmente suscetíveis à doença, porém os animais Bos taurus são mais acometidos por serem mais suscetíveis à infestação por carrapato e consequentemente apresentam maior bacteremia.

 

4.TRANSMISSÃO:

A transmissão do agente é feita através do contato entre o sangue do animal contaminado e o sangue do animal sadio através de um vetor biológico (carrapatos Rhipicephalus spp. e Dermacentor spp.), mecânico (dípteros hematófagos, como tabanídeos, muscídeos e culicídeos), iatrogênico (fômites), transmissão congênita ou transplacentária.

O animal infectado poderá apresentar a infecção aguda e evoluir para óbito ou para a recuperação clínica. Nas infecções por Anaplasma marginale, o bovino ao se recuperar se torna persistentemente infectado (PI), ou seja, ainda apresentará o agente etiológico no sangue, porém não terá sintomatologia. Dessa forma, caso ocorra erros no manejo ou condições adversas, os animais terão queda na imunidade, podendo voltar a apresentar bacteremia e, consequentemente, a infecção aguda (fase da doença em que o animal transmite o agente etiológico). Para as outras espécies de Anaplasma, não há animais persistentemente infectados, ou seja, a recuperação clínica também implica em cura bacteriológica.

 

5.PATOGENIA:

O agente etiológico entra em contato com a circulação do animal sadio, o Anaplasma invade a hemácia e se multiplica por divisão binária formando diversos corpúsculos (unidade infectora). Os corpúsculos saem da hemácia infectada e buscam outra hemácia sadia para invadir.

As imunoglobulinas começam a ser produzidas por volta dos 14 dias (primeiramente IgM e depois IgG), que são responsáveis pela opsonização das hemácias parasitadas (produção do complexo antígeno-anticorpo). Posteriormente, as hemácias parasitadas são carreadas para o sistema retículo-endotelial (baço e medula óssea, principalmente) e fagocitadas por células do sistema mononuclear fagocitário.

Para que o animal comece a apresentar alterações clínicas, é necessário que, pelo menos, 15% de suas hemácias estejam parasitadas, dessa forma, a ação do sistema imunológico se torna exacerbada, ao ponto de fagocitar hemácias sadias, ocasionando anemia e febre entre 20 e 45 dias após a infecção. A destruição das hemácias de forma extravascular libera hemoglobina na circulação, que será metabolizada e dividida em complexo heme e proteína globina, que é reabsorvida. O complexo heme, por sua vez, é metabolizado novamente e dividido em ferro, que será transportado pela ferritina e reabsorvido pelo organismo e porfirina, que será metabolizada em biliverdina e posteriormente em bilirrubina.

A bilirrubina liberada em excesso na circulação faz com que a bile se torne espessa, dificultando sua eliminação no intestino e distendendo a vesícula, além disso, o animal pode apresentar alterações de trato digestivo, como diarreia e também ocorre a icterícia, caracterizada pelo excesso de bilirrubina se impregnando nos tecidos. A partir dessa sintomatologia, o animal pode evoluir para óbito ou recuperação clínica.

 

6.SINAIS CLÍNICOS:

  Como informado anteriormente, para que o animal apresente sinais clínicos é necessário que, pelo menos, 15% das hemácias estejam parasitadas, podendo chegar até 90%. O período de incubação varia, em média, de 20 a 45 dias. A evolução da doença e dos sintomas clínicos podem variar entre superaguda, aguda e crônica, de acordo com a imunidade do animal, a carga bacteriológica e a cepa inoculada.

Os animais que evoluem os sintomas de forma superaguda são imunodeprimidos e foram inoculados com uma carga bacteriológica alta, dessa forma, apresentam morte em até 24 horas ou recuperação evoluindo para forma crônica. Os sinais clínicos incluem febre alta (acima de 41ºC), taquicardia (acima de 140 bpm) e sialorréia.

A evolução aguda, por sua vez, perdura, em média, de 1 a 3 dias, podendo chegar até 7 dias. É caracterizada pela hiporexia, diminuição na produção, emagrecimento progressivo, pelo áspero (arrepiado), febre alta (41ºC), depressão, apatia, debilidade, anemia (mucosas hipocoradas), desidratação e icterícia e urina amarronzada, alguns animais também podem apresentar aborto, tremores musculares e alterações neurológicas (não é muito comum).

Com evolução acima de 7 dias, já é considerado um caso crônico, os sinais clínicos incluem taquicardia (110 a 140 bpm), taquipneia (80 a 90 mpm), posição ortopneica, hidrotórax e/ou hidropericárdio, edema de peito/barbela (a anemia diminui a perfusão sanguínea, sendo necessária maior força de contração do coração para normalizar a perfusão dos tecidos, porém, consequentemente, há o aumento da pressão hidrostática, facilitando o extravasamento de líquidos dos vasos), alterações neurológicas (tremores, agressividade, dificuldade de movimentação, postura alterada), constipação ou diarreia, fezes com estrias de sangue (bile espessa), hipotermia, decúbito persistente e pode evoluir para o óbito. Em se tratando de infecção por A. marginale, caso o animal se recupere, a infecção ainda estará persistente, de modo que a cada 6 a 8 semanas ocorre a bacteremia e os sintomas clínicos podem recomeçar com o quadro agudo, caso esteja com baixa imunidade.

Para ovinos e caprinos a doença tende a ser subclínica e benigna, raramente estes animais evoluem para o óbito. Porém, em raros casos graves os sinais clínicos são iguais aos apresentados por bovinos, incluindo anemia (mucosas hipocoradas), icterícia, pelo arrepiado, apatia, emagrecimento, taquicardia, dificuldade respiratória, hidrotórax/hidropericárdio e alterações neurológicas (dificuldade em se manter de pé, tremores).

Dentre os achados de necropsia, pode-se listar as petéquias presentes no epicárdio e endocárdio (decorrentes da sobrecarga cardíaca), hepatomegalia, esplenomegalia, fígado ictérico, vesícula repleta e distendida, rins enegrecidos (pigmentos liberados pela urina que se depositam nos túbulos), áreas de hemossiderose nos pulmões, linfonodos e sistema nervoso (excesso de ferro impregnado nos tecidos para armazenamento).

 

7.DIAGNÓSTICO:

Para diagnóstico são utilizadas diversas ferramentas, mas a mais utilizada é a patologia clínica juntamente com os sintomas clínicos e o histórico do animal. No hemograma é possível avaliar o estado geral do animal, a hematimetria normal para animais de produção varia entre 5 a 10 milhões de hemácias/µl, sendo necessário realizar uma transfusão sanguínea caso o animal apresente 1,5 milhões de hemácias/µl ou menos, o volume globular (VG) varia entre 25 a 45% e a transfusão sanguínea é necessária caso o animal apresente 10% ou menos de VG. Através do esfregaço sanguíneo corado com Giemsa é possível observar os corpúsculos de inclusão e em alguns casos até hemácias imaturas (indício de anemia regenerativa).

O exame de bioquímica também pode ser utilizado na avaliação clínica para averiguar o aumento da bilirrubina na urina. Na maioria das vezes a presença de bilirrubina na urina pode ser detectada clinicamente (urina amarronzada), porém a utilização do exame bioquímico no campo auxilia no diagnóstico.

Os exames sorológicos de fixação do complemento e aglutinação, teste ELISA, imunofluorescência, imuno-histoquímica e de biologia molecular (PCR) são técnicas com alta sensibilidade e especificidade, porém não são utilizados na rotina por serem mais caros, são necessários apenas em caráter acadêmico e para exportação de alguns animais.

 

8.DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:

A tripanossomose é uma doença causada pelo protozoário Tripanossoma, que apresenta sintomatologia semelhante com a anaplasmose, dentre os sinais clínicos estão anemia, icterícia, aborto, emagrecimento e alguns animais podem apresentar alterações neurológicas. O diagnóstico também é obtido, principalmente, através do esfregaço sanguíneo, em que é possível observar os corpúsculos de inclusão. Devido a sua semelhança com a anaplasmose e babesiose, alguns autores incluíram esta doença dentro do complexo da tristeza parasitária.

Outra doença para diagnóstico diferencial é a haemoncose, causada pelo parasita haemonchus presente no abomaso dos pequenos ruminantes. Dentre seus sinais clínicos estão a anemia e o edema submandibular, porém não apresenta icterícia.

As diversas causas de lesão hepática também devem ser investigadas como diagnóstico diferencial, sinais clínicos incluem icterícia, porém além disso podem apresentar uma série de alterações como fotossensibilização.

Raiva e botulismo também podem ser considerados como diagnóstico diferencial devido à sintomatologia neurológica, porém não apresentam icterícia ou anemia.

O carbúnculo hemático é causado pela bactéria Bacillus anthracis, não é muito comum e apresenta 100% de mortalidade, todos os animais acometidos morrem muito rápido (24 a 48 horas), apresentando achados de necrópsia  como petéquias, equimoses, esplenomegalia, hepatomegalia e dificuldade de coagulação sanguínea durante.

A babesiose apresenta sintomatologia clínica semelhante, porém normalmente não há icterícia. Os animais que apresentam Babesia bovis, podem desenvolver babesiose cerebral, fazendo com que o córtex cerebral apresente coloração vermelho-cereja, sendo a única doença que causa essa sintomatologia em animais de produção.

Na intoxicação por Brachiaria radicans ou cobre ocorre hemólise e os sintomas clínicos mais evidentes são a hemoglobinúria, anemia, emagrecimento e icterícia, no caso da intoxicação por cobre o animal pode apresentar também ataxia e apatia, além de evoluir para o óbito rapidamente. A deficiência de fósforo, por sua vez, também pode apresentar hemoglobinúria, porém ocorre após o parto.

A intoxicação por samambaia ocasiona hematúria (presença de hemácias íntegras na urina), que pode ser confundida com hemoglobinúria pelo produtor. Outras causas de degeneração e necrose muscular podem ocasionar a mioglobinúria, comumente confundida com hemoglobinúria.

Para diferenciar hematúria, hemoglobinúria e mioglobinúria no campo é necessário coletar a urina do animal em um tubo sem anticoagulante e deixar a amostra sedimentar, se toda a massa vermelha sedimentar, será hematúria. Caso não sedimentar, será necessário coletar o sangue do animal em três tubos (para prevenir erros de coleta e possíveis hemólises)  sem anti-coagulante e esperar coagular a amostra para dessorar, se o soro estiver vermelho, provavelmente animal apresenta hemoglobinúria e se o  soro não estiver vermelho, o animal provavelmente apresenta mioglobinúria. Esse teste é eficiente na maioria dos casos, pois para que a hemoglobina seja filtrada nos rins, ela precisa atingir um determinado limiar na corrente sanguínea, facilitando a impregnação no soro, já a mioglobina não apresenta esse limiar para que seja filtrado, dessa forma, não é comum sua impregnação no soro.

 

9.PROGNÓSTICO:

Se a doença é identificada no início da fase aguda e o tratamento é aplicado da forma correta o prognóstico é bom.

Porém se o diagnóstico for tardio ou o animal apresentar hipotermia, baixa hematimetria (<3 milhões de hemácias/µl, anemia intensa, baixo volume globular (<15%) será necessário realizar transfusão sanguínea para o tratamento do animal e o prognóstico se torna reservado.

 

10.TRATAMENTO:

Atualmente o tratamento de eleição para anaplasmose é a utilização de enrofloxacina (7,5 mg/kg em dose única), os animais melhoram a anemia em até 48 horas. Outras alternativas também podem ser empregadas como a tetraciclina (6-10mg/kg, IM, SID, 3 dias ou 20mg/kg, IM, dose única), é indicado a aplicação de cipionato de estradiol (14,3mg/kg) antes da administração da tetraciclina, para estimular a bacteremia e ser mais efetivo. Outro medicamento que pode ser utilizado é o Imidocarb (3mg/kg, SC, dose única) e realizar a transfusão sanguínea, caso necessário.

 

11.CONTROLE:

Como profilaxia da doença é essencial controlar os vetores (carrapatos, insetos hematófagos e fômites) e cautela na aquisição de novos animais, principalmente de áreas epidemiológicas distintas, a vacinação também é uma excelente forma de controle e atualmente existem duas vacinas presentes no mercado.

A vacina inativada necessita de duas doses, apresenta aproximadamente 5 meses de duração da imunidade e causa pouca interferência nos testes sorológicos, porém não pode ser aplicada em animais gestantes, pois causa isoeritrólise neonatal, sendo uma boa alternativa para animais advindos de áreas epidemiológicas distintas.

A vacina atenuada, por sua vez, é administrada através de uma dose única, contém A. centrale ou A. marginale atenuada e causa infecção branda e inaparente na maioria dos animais, mas 15% pode desenvolver a forma grave, apresentando o risco de disseminar a doença no rebanho e causar aborto em fêmeas gestantes com até 90 dias de prenhez, além disso também são soropositivos em testes sorológicos.

 

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